O principal componente químico dos remineralizadores são os silicatos, que são estruturas formadas por silício e oxigênio. Estes silicatos são os responsáveis por adicionar cargas positivas ao solo, transformando-o em um “solo fonte” que consegue disponibilizar nutrientes e aumentar a eficiência do uso de fertilizantes químicos posteriormente aplicado.
Juntamente com os silicatos estão os maiores Óxidos de Potássio, de Cálcio e de Magnésio (CaO, K2O e MgO) que a soma de seus teores deve ser maior que 9% e o teor de o K2O obrigatoriamente maior que 1%. Essas exigências são básicas para o registro de qualquer material como remineralizador de solo.
Adverte-se que: apesar dos teores mostrados em análises químicas de remineralizadores serem a quantidade bruta de nutrientes aportados no solo, estes não estarão liberados prontamente, pois ocorre de maneira gradual. Isto se deve a sua baixa solubilidade natural, ao intemperismo que pode levar um tempo até ser desencadeado e a mineralogia das rochas utilizadas.
A liberação gradual de nutrientes é vista como positiva, sendo um dos diferenciais vantajosos do uso de remineralizadores. A planta somente acessa o necessário para o seu desenvolvimento durante cada estádio fenológico, o restante fica no solo. Se esse restante está na solução do solo ele pode ser lixiviado e perdido. Por outro lado a liberação gradual desses nutrientes pelos remineralizadores aumenta a eficiência de nutrientes pela planta.
Além dos maiores óxidos todos remineralizador tem uma porção numerosa de traços de outros elementos químicos, abrangendo boa parte da tabela periódica. Esses micronutrientes exercem funções imensamente importantes na regulação de enzimas, hormônios, qualidade nutricional dos alimentos etc.